;

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

RESULTADO DA VOTAÇÃO - Colégio João Paulo II





N E L S O N
M A N D E L A

Obrigado a todos que fizeram e apoiaram o Nelson Mandela a campanha do WCPRC e principalmente aos que votaram

4 8 V O T O S ! ! !

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Divulgado o Cronograma do Dia de Votação Mundial

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

28/09/2009

Apresentação dos Candidatos e Votação

  1. Sair em grupos nas salas para falar do candidato
  2. Preparação dos Slides

INÍCIO DO EVENTO

  1. Tribuna para discurso:

I. Igbal Masih

II. Nkosi Johson – Tayná Monteiro

III. Maggy Barankitse

IV. Nelson Mandela – Gabriel Abreu

V. Craig – Ana Laura

  1. Panfletagem
  2. Exposição da África do Sul

INÍCIO DA VOTAÇÃO

  1. Ficais:

- Victor Hugo

- À definir

- À definir

Alterações poderão ser feitas sem aviso prévio

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Patrono e premiado do WCPRC: Nelson Mandela

Nelson Mandela é provavelmente a pessoa mais admirada no mundo. Madiba, como
Mandela é chamado na África do Sul, é patrono e Amigo Adulto de Honra do WCPRC e, assim como sua esposa Graça Machel, também é um dos ganhadores do WCPRC.

Nelson Mandela recebeu o prêmio de milhões de crianças que votaram no Prêmio dos Amigos Mundiais de 2005 pela batalha que tem travado durante toda a para libertar as crianças da África do Sul do apartheid, um sistema no qual os negros sofriam maus tratos e racismo. Depois de passar 27 anos na prisão devido a essa luta, Mandela foi o primeiro presidente da África do Sul eleito democraticamente. Pela primeira vez na África do Sul, todas as crianças tiveram os mesmos direitos, independentemente da cor da pele.
Mandela continua ajudando as crianças da África do Sul e exigindo respeito aos direitos delas. Ele tem sua própria fundação em prol das crianças, o Nelson Mandela Children’s Fund, que ajuda crianças cujos pais morreram de AIDS, crianças de rua, crianças portadoras de deficiências e crianças pobres
Quem são os Amigos Adultos de Honra?
Pessoas que realizaram feitos especiais pelas crianças e/ou que, através de palavras e ações, apóiam os direitos da criança podem se tornar Amigos Adultos de Honra. Um Amigo Adulto de Honra protege e apóia os prêmios das crianças, além de respeitar e defender os direitos da criança.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

África do Sul


A África do Sul é famosa por sua diversidade cultural, linguística e religiosa, com onze línguas oficiais reconhecidas na

constituição. O inglês é o idioma mais falado na vida pública oficial e comercial, embora seja apenas a quinta língua doméstica mais falada. O país é etnicamente diversificado, com as maiores comunidades caucasianas, indianas e mestiças da África. Embora 79,6% da população seja negra, esta categoria não é nem linguisticamente, nem culturalmente homogênea, pois seus integrantes falam línguas bantu diferentes, das quais nove são oficialmente reconhecidas. Em 2007, a população da África do Sul era estimada em 47,9 milhões de habitantes.

A África do Sul está localizada no extremo sul do continente africano, com uma região costeira que se estende por mais de 2500 km, sendo também banhada por dois oceanos (Atlântico e Índico). Com uma extensão territorial de 1 219 912 km². O país é o 25º maior do mundo.

A África do Sul tem uma paisagem variada. Na parte ocidental, estende-se um grande planaltocomposto em parte por deserto e em parte por pastagens e savanas, cortado pelo curso do rio Orange e do seu principal afluente, o Vaal. A sul, erguem-se as cordilheiras do Karoo e, a leste, o Drakensberg, a maior cadeia montanhosa da África meridional. A norte, o curso do rio Limpopo serve de fronteira com o Botswana e o Zimbabwe.

O clima varia entre uma pequena zona de climamediterrânico, no extremo sul, na região do Cabo, a desértico a noroeste. No Drakensberg há áreas com clima de montanha.

A maior cidade é Joanesburgo. A Cidade do Cabo, Durban, Bloemfontein e Pretória são outras cidades importantes. A administração oficial (governo, tribunais, presidência e

parlamento) encontra-se dispersa por Pretória, Cidade do Cabo, Joanesburgo e Bloemfontein.

Crianças na Guerra


Samora tornou-se presidente de Moçambique e Graça, ministra da educação. Muitas crianças começaram a freqüentar a escola nessa época, mas logo começaria uma nova guerra. Em 1986, Samora morreu em um misterioso acidente de avião. Graça acredita que o governo do Apartheid, da África do Sul, esteve por trás do acidente.
Alguns anos depois, Graça começou a trabalhar na ONU, informando ao mundo sobre a situação das crianças vítimas da guerra. Queria ajudar, especialmente, as crianças soldados e as crianças feridas em explosões de minas.
Inclusive na ONU, a coragem de Graça era admirada por muitos. Ela era capaz de se confrontar com quem fosse, sempre que os direitos da criança estavam em questão! Seu árduo trabalho deu resultados: assim que foi assinado o acordo de paz em Moçambique, começaram os trabalhos da ONU de busca e desativação de minas. Atualmente, quase todas já foram encontradas e tem diminuído o número de crianças afetadas.
Há dez anos, Graça ajudou a fundar a organização FDC (Fundação para o Desenvolvimento Comunitário), em Moçambique, que entre outras coisas, realiza um trabalho de prevenção de doenças infantis fatais.
– “Nós compramos vacinas e fazemos o possível para que crianças não morram de doenças que podem ser evitadas', ela conta.
Graça ajuda também as crianças que não têm recursos para freqüentar a escola.
– “Eu conheço bem a vida dessas crianças. Eu também fui uma menina pobre', conta Graça.
Graças a seus esforços, em breve metade dos estudantes das escolas moçambicanas serão meninas. Anteriormente, as famílias mandavam apenas os filhos homens à escola. As meninas tinham que ficar em casa, trabalhando nas tarefas domésticas.

Salário para as crianças
Graça Machel se casou com Nelson Mandela quando ele completou 80 anos. O casal perfeito: ambos amam as crianças e empenharam suas vidas na luta pelos seus direitos. Nelson também cresceu em uma família pobre. Seu pai morreu e ele foi morar na casa de um tio, que queria forçá-lo a casar-se com uma menina da aldeia.
Nelson, porém, tinha outros planos e fugiu para a cidade de Joanesburgo, onde se deparou com o Apartheid, que significa 'segregação'. Os negros e os brancos viviam separados e os negros eram maltratados e sofriam injustiças. Nelson tinha horror a injustiças e não podia aceitar que uma pessoa fosse tratada de forma diferente por causa da cor de sua pele.
Ele não queria ver seus filhos - e todas as outras crianças da África do Sul - crescerem sob o Apartheid. Ele disse que estava disposto a dar a própria vida para que as crianças tivessem um futuro melhor. Sua luta contra o Apartheid e pela liberdade das crianças sul africanas, custou-lhe 27 anos de prisão!
Nelson tinha 72 anos quando foi posto em liberdade. Apesar dos maus tratos de que foi vítima, ele não queria se vingar dos responsáveis pelo Apartheid. Ele queria que brancos e negros vivessem em paz, para construir juntos um futuro melhor.

Nosso maior tesouro
Em 1993, quando recebeu o Prêmio Nobel da Paz, Nelson declarou:
– “Os filhos da África do Sul brincarão em campo aberto, sem serem torturados pelas dores da fome e das doenças, e sem sofrerem ameaças de agressões. As crianças são nosso maior tesouro'.
Em 1994 Nelson Mandela foi eleito presidente da África do Sul e fez com que todas as leis injustas fossem suspensas. Hoje as crianças brancas e negras podem ser amigas, e todos têm direitos iguais.
Mas Nelson Mandela não parou por aí. Quando era presidente, ele doava a metade do seu próprio salário para as crianças pobres e, quando recebeu o Prêmio Nobel da Paz, doou uma parte do prêmio para as crianças de rua.
Atualmente, Nelson Mandela está aposentado e dirige sua própria fundação, a Nelson Mandela Children´s Fund, NMCF (Fundo Nelson Mandela para Crianças), que ajuda crianças cujos pais morreram de Aids, meninos de rua, deficientes físicos e crianças carentes.
O contato com as crianças e os jovens dá força a Nelson.
– “Quando estou em contato com jovens ativos, sinto-me como uma bateria recarregada', diz.

Crianças do Apartheid

O racismo sempre existiu e ainda hoje

existe no mundo inteiro.

Porém, durante o século XX, havia mais do que apenas racismo na África do Sul. Nesse país, em 1948, o racismo

foi legalizado e recebeu o

nome de Apartheid.

Apartheid
Apartheid quer dizer ‘segregação’ em africânder. Os negros e os

brancos eram mantidos separados uns dos outros. O Apartheid era um racismo legalizado, apoiado pelo governo, pelas leis e pelos tribunais de justiça.

Famílias proibidas
O casamento entre negros e brancos era ilegal. Se um negro e um branco

tivessem um filho juntos, ele era chamado de ‘criança de cor’ e era obrigado a morar com quem fosse negro, o pai ou a mãe. Se a polícia

descobrisse que os pais viviam juntos, estes eram processados e, às vezes, presos.

Lares ilegais
A África do Sul foi dividida

em áreas de brancos e áreas de negros. Milhões de crianças e suas famílias viram-se forçadas a abandonar suas casas nas áreas de ‘brancos’, para se mudarem

para os guetos de ‘negros’. Nesses lugares,
o desemprego massivo

obrigava os chefes de família a deixarem seus filhos com parentes, em busca de trabalho longe dali, nas residências dos brancos, na agricultura e nas fábricas. Muitas crianças negras viam seus pais apenas no Natal.

Escolas pobres para negros
As escolas nos guetos ‘negros’ eram muito pobres. As crianças tinham que compartilhar as carteiras escolares e, com frequência, mais de 60 estudantes se empilhavam numa única sala de aula ou embaixo de alguma árvore. As crianças negras eram proibidas de frequentar as escolas das crianças brancas. Além disso, as escolas para ‘negros’ contavam com poucos recursos e a meta do ensino era prepará-las para trabalharem para os brancos. Em 1975, o governo investia 42 rands na educação de cada criança negra e 644 rands, isto é, 15 vezes mais, na de cada criança branca.

Trabalho infantil
Milhares de crianças trabalhavam em fábricas e nas fazendas de brancos. Elas eram mal alimentadas, mal remuneradas pelo seu trabalho e nunca iam à escola.

Preso por não ter passe
Os negros eram obrigados a carregar um passe, denominado ‘dompas’, que significa ‘passe estúpido’. Se fossem pegos sem o passe, eram
presos ou enviados de volta às ‘áreas dos negros’, perdendo, assim, seus empregos.

Crianças na Prisão
Milhares de crianças foram
às ruas porque não tinham um lar para viver. Elas formaram gangues de rua e criaram ‘famílias’ sem adultos.
Elas tinham que roubar
para comer e foram colocadas na prisão por furto.

Apartheid em todo lugar
Uma lei de 1953 tornou ilegal para crianças negras e seus pais o uso de ônibus, parques, bancos, banheiros públicos, lojas, hotéis, restaurantes e muitos outros serviços destinados apenas aos brancos.
A sinalização dizia: ‘Somente brancos’.

Parentes no exílio
As organizações políticas dos negros, incluindo o CNA de Mandela, eram banidas. Centenas de pais tiveram que deixar o país e milhares foram presos. Muitos adultos tinham que viver viajando para escapar da polícia. Como resultado, milhares de crianças tiveram que ser criadas pelas avós, enquanto seus pais lutavam contra o apartheid.

Protesto nas escolas
Em 16 de junho de 1976, estudantes negros fizeram um protesto contra a baixa qualidade do ensino para os negros. A polícia respondeu com tiros e bombas de gás lacrimogêneo. Hector Pieterson, de 13 anos, foi assassinado. Hoje, na África do Sul, o dia 16 de junho é feriado nacional, em homenagem a todos os jovens que perderam a vida na luta contra o Apartheid.

Violência contra crianças
Os protestos estudantis continuaram por 15 anos, até o fim do Apartheid. A polícia e os militares usaram de violência contra jovens e crianças. Muitos deles foram presos, torturados e assassinados.

Pais encarcerados
Os negros sul-africanos sentiam-se revoltados com as injustiças cometidas contra eles. Era-lhes impossível cuidar dos próprios filhos. Havia poucos hospitais pediátricos nos guetos negros para atender às crianças doentes. As moradias e as escolas eram pobres e não havia áreas de lazer. Os negros, então, se reuniam em grupos anti-Apartheid e protestavam. Milhares de crianças perderam seus pais, que foram assassinados ou presos porque protestaram.

Nós Graça e Mandela

“Eu amo o Mandela. Eu e ele fazemos aniversário no mesmo dia. Um dia, eu lhe mandei um cartão de aniversário e lhe perguntei se queria ser meu pai adotivo.”
Kefiloe, 10, Soweto


“Graça Machel realmente ama as crianças. Ela constrói escolas e protege as crianças da Aids. Ela se veste super bem também. Um dia, ela visitou a nossa escola. Quando cantamos para ela, ficou tão feliz que começou a dançar.”
Lina, 13, Changalane

“Graça Machel é a mulher mais corajosa do mundo. Não tem medo de nada e sempre ajuda as crianças. Especialmente aquelas que passam por dificuldades, como as crianças de rua.
Eu li no jornal que o Mandela também é assim. Ele ajudou muito a África do Sul.”Faustino, 10, Maputo


“Mamãe Graça nos mostrou o caminho para o futuro. Ela é a prova de que as meninas podem fazer tudo o que os meninos fazem. Ela me ajudou a ser a pessoa que sou hoje.” Anabela, 14, Chaukwe


“Para mim, Nelson Mandela é um herói. Ele sempre acredita no melhor das pessoas e confia nas crianças. Ele sabe que as crianças têm talento e que podem ter êxito, basta que
lhes seja dada uma oportunidade. Tê-lo aqui é uma sorte.”
Abae, 12, Sebokeng


“Mamãe Graça nos mostrou o caminho para o futuro. Ela é a prova de que as meninas podem fazer tudo o que os meninos fazem. Ela me ajudou a ser a pessoa que sou hoje.”
Anabela, 14, Chaukwe

“Nelson Mandela tem um bom coração. Ele ajuda as crianças com deficiências
físicas e mostrou que o povo pode mudar para melhor. Ele esteve preso durante 27 anos, mas não pensou em vingança. O que queria era a paz e mostrar que os negros e os brancos podem viver lado a lado. Acho fantástico!”
Phumeza, 14, Alexandra


“Mandela lutou pelos nossos direitos e salvou nosso pais. A vida seria muito dificil hoje, se ele nao tivesse nos ajudado. Se eu o encontrasse, diria assim: ‘Pleased to meet you – and thanks for our freedom!’”
Zanele, 12, Soweto

Salário para Crianças



Graça Machel se casou com Nelson Mandela quando ele completou 80 anos. Ambos amam as crianças e empenharam suas vidas na luta pelos seus direitos.

Nelson também cresceu em uma família pobre. Quando foi para a grande cidade de Joanesburgo, se deparou com o Apartheid, que significa ‘segregação’. Os negros e os brancos viviam separados e os negros eram maltratados.
Nelson tinha horror à injustiças e não podia aceitar que uma pessoa fosse tratada de forma diferente por causa da cor de sua pele. Ele não queria ver seus filhos – e todas as outras crianças da África do Sul – crescerem sob o Apartheid. Ele disse que estava disposto a dar a própria vida para que as crianças tivessem um futuro melhor. Sua luta contra o Apartheid e pela liberdade das crianças sul africanas custou-lhe 27 anos de prisão!
Nelson tinha 72 anos quando foi posto em liberdade. Apesar dos maus tratos de que foi vítima, ele não queria se vingar dos responsáveis pelo Apartheid. Ele queria que brancos e negros vivessem em paz, para construir juntos um futuro melhor.
Em 1993, quando recebeu o Prêmio Nobel da Paz, Nelson declarou:
– “Os filhos da África do Sul brincarão em campo aberto, sem serem torturados pelas dores da fome e das doenças, e sem sofrerem ameaças de agressões. As crianças são nosso maior tesouro’.
Em 1994, Nelson Mandela foi eleito presidente da África do Sul e fez com que todas as leis injustas fossem suspensas. Hoje as crianças brancas e negras podem ser amigas, e todos têm direitos iguais.
Mas Nelson Mandela não parou por aí. Quando era presidente, ele doava a metade do seu próprio salário para as crianças pobres e, quando recebeu o Prêmio Nobel da Paz, doou uma parte do prêmio para ajudar as crianças de rua.
Atualmente, Nelson Mandela está aposentado e dirige sua própria fundação, a Nelson Mandela Children´s Fund, NMCF (Fundo Nelson Mandela para Crianças), que ajuda crianças cujos pais morreram de Aids, meninos de rua, crianças com necessidades especiais e crianças pobres.

Vídeo

O maior presente de Mandela para as crianças

O maior presente de Nelson Mandela às crianças
da África do Sul foi sua

longa luta pela liberdade e pela igualdade de direitos dessas crianças. Essa luta lhe custou 27 anos de cárcere.
Peliswa nos conta como era a vida, durante o Apartheid na África do Sul. As crianças negras eram maltratadas, frequentavam as piores escolas e tinham que viver separadas dos pais.
– Eu moro em Khayelitsha, na periferia da Cidade do Cabo, na África do Sul. Eu pedi à minha mãe e à minha Gogo (avó materna) que explicassem o que era o Apartheid. Como vocês podem imaginar, na minha vida nunca houve Apartheid e não há nada que eu seja proibida de fazer só por ser negra.

A história da avó
Minha avó conta que veio de Transkei para a Cidade do Cabo. Transkei era uma pobre ‘terra natal’, assim o governo do Apartheid chamava estes lugares onde os negros eram obrigados a viver. Naquela época, todos os negros tinham que portar passes quando saíam de suas ‘terras natais’. O passe permitia-lhes transitar nas áreas destinadas aos brancos. Minha avó não tinha esse passe, mas mesmo assim, foi de ônibus para a Cidade do Cabo e conseguiu trabalho na casa de uma senhora branca.
– Todos os dias, eu saía de casa às seis horas da manhã da favela em que vivia, pois às oito horas começava o controle de passes dos passageiros dos ônibus. Se você não tivesse um passe, levava uma surra e ia para a prisão. Depois, deportavam as pessoas de volta para Transkei, onde acabavam passando fome, lembra Gogo.

Como um cão
– Um dia, vi pela janela um inspetor na rua. Ele percorria todas as casas para controlar os passes das empregadas. Telefonei para a Madame, minha patroa. Ela mandou que eu me escondesse atrás de um armário até que ela voltasse para casa. Quando ela chegou, escutei-a dizendo ao inspetor que havia apenas um cão dentro de casa.
– Assim era a nossa vida, naquela época. Nós carregávamos os filhos dos brancos nas costas e os educávamos, enquanto nossos próprios filhos tinham que ficar sozinhos na ‘terra natal’..

A história da mãe
Minha mãe cresceu em Transkei, na casa da mãe da Gogo, minha bisavó, que morreu enquanto minha avó trabalhava para os brancos. Então, minha mãe foi morar na casa de uns vizinhos em Transkei. Ela só podia encontrar Gogo no Natal. Nessas datas, Gogo trazia para ela as roupas velhas das crianças que ela cuidava.
– Eu nunca fui tão próxima da minha mãe como eu e você somos. Eu sentia falta dela e quando minha Gogo morreu, fiquei praticamente órfã. Eu sabia que minha mãe cuidava de crianças brancas, longe de casa. Quando fiz onze anos, ela veio me buscar e passamos a morar juntas na favela.
– Um dia eu a acompanhei ao trabalho para ajudá-la a polir a prata da Madame. Quando chegamos à estação de trem na área para brancos, pude ler cartazes por toda parte que diziam: ‘Exclusivamente para brancos’. Eles estavam em todos
os lugares: em ônibus, portas, lojas, bancos de praça. Achei muito estranho que os brancos não quisessem que nós, negros, nos sentássemos em seus bancos. Mamãe me explicou que nós nunca podíamos desobedecer aquelas ordens. Caso contrário, a polícia ou qualquer branco poderia nos bater. Mamãe me proibiu também de usar os copos da casa da Madame. Ela me disse que poderia perder o emprego. Eu bebia água de um pote de geléia que mamãe havia lavado para mim.’


domingo, 30 de agosto de 2009

Convenção dos Direitos das Crianças

20 de novembro de 1989 é um dia que deve ser comemorado pela

s crianças em todo o mundo. Nessa data, as Nações Unidas aprovaram a Convenção dos Direitos da Criança. Ela se aplica a todos os menores de 18 anos e é também denominada a Convenção da Criança.


Todos os países da Terra, com exceção da Somália e dos Estados Unidos, ratificaram esta convenção; que diz que todas as nações devem pensar sempre e em primeiro lugar no que é melhor para as crianças e ouvir o que elas têm a dizer..


Artigo 1
Todos os menores de 18 anos, no mundo inteiro, têm esses direitos acima mencionados.

Artigo 2
Toda criança tem o mesmo valor.
Toda criança tem os mesmos direitos. Nenhuma pode ser discriminada.
Você não pode ser tratado/a de forma diferente por sua aparência, cor de pele, sexo, língua, religião e opinião.


Artigo 3
Aqueles que tomam decisões que afetam as crianças devem, antes de tudo, pensar no que é melhor para elas.

Artigo 6
Você tem o direito à vida e um desenvolvimento saudável.


Artigo 7
Você tem direito a um nome e a uma nacionalidade.

Artigo 9
Você tem direito a viver com seus pais, desde que isso não seja prejudicial a você.
Você tem direito de crescer, se possível, na companhia dos seus pais.


Artigos 12–15
Toda criança tem direito de dizer o que pensa. As crianças devem ser consultadas e sua opinião deve ser respeitada em todas as decisões que lhe dizem respeito: no lar, na escola, junto às autoridades e nos tribunais.

Artigo 18
Seus pais têm a responsabilidade conjunta pela sua educação e desenvolvimento. Eles devem sempre pensar no que é melhor para você.


Artigo 19
Você tem direito à proteção contra toda forma de violência, contra os maus tratos e os abusos. Você não pode ser explorado por seus pais ou outros responsáveis pela sua tutela.

Artigos 20–21
Você, que foi privado/a do convívio familiar, tem direito a receber proteção especial.


Artigo 22
Se você for obrigado/a a fugir do seu país natal, terá os mesmos direitos que as crianças do país que o/a receber. Se tiver fugido sozinho/a, terá direito à ajuda especial. Se possível, você será reunido/a à sua família.

Artigo 23
Toda criança tem direito a uma vida digna. Se você é portador de uma deficiência, tem direito a cuidados especiais.


Artigo 24
Caso fique doente, tem direito a receber a ajuda e o tratamento médico necessários.

Artigos 28–29
Você tem direito a ir à escola e aprender conhecimentos importantes, como por exemplo, o respeito pelos direitos humanos e por outras culturas.


Artigo 30
As idéias e crenças de todas as crianças devem ser respeitadas. Você, que faz parte de algum grupo minoritário, tem direito à sua língua, cultura e religião.

Artigo 31
Você tem direito a brincar, a descansar, a tempo livre e a um meio ambiente saudável.


Artigo 32
Você não pode ser forçado/a a realizar trabalhos perigosos e prejudiciais à saúde, ou que prejudiquem seu desempenho escolar.

Artigo 34
Você não pode ser explorado/a ou obrigado/a a se prostituir. Se for maltratado/a, terá direito à ajuda e proteção.


Artigo 35
Ninguém tem direito a raptá-lo/a ou vendê-lo/a.

Artigo 37
Você não pode ser castigado de forma cruel e humilhante.


Artigo 38
Você não pode ser recrutado/a como soldado e participar de conflito armado.

Artigo 42
Toda criança e adulto devem conhecer a Convenção dos Direitos da Criança. Você tem direito a receber informação e a conhecer os seus direitos.

Para Membros do Grupo



Informações Importantes (Microsoft World 2003)
informaçoes_membros.doc

Prazos Importantes (Microsoft World 2003)

Roteiro do Filme O PIMPINELA NEGRO
(Microsoft World 2003)

Figurino do Filme O PIMPINELA NEGRO
(Microsoft Power Point 2003)

Imagens (Microsoft Power Point 2003)

Pedro Zanon

Igor Machado

Igor Rodrigues

Brenda Fernandes

Se não possuir os programas citados acima, contate-me pelo chat.